Bad Bunny comandará show do intervalo da Super Bowl LX em São Clara (2026)

Bad Bunny comandará show do intervalo da Super Bowl LX em São Clara (2026)

Quando Bad Bunny, cantor porto-riquenho, confirmou que vai encabeçar o show do intervalo da Super Bowl LXLevi's Stadium, a animação virou assunto de mesa de café em todo o país.

O anúncio chegou nesta terça‑feira, 29 de setembro de 2025, via NBC e sua apresentadora Emilie Ikeda no programa TODAY. A escolha coloca o artista nas manchetes como o primeiro porto-riquenho a liderar um dos shows mais assistidos da TV americana, marcando um marco para a música latina nos EUA.

Contexto: a evolução do intervalo da Super Bowl

Desde que a NFL começou a investir pesado no espetáculo de meio‑tempo, o show já passou de simples bandas de rock a verdadeiros megashows com artistas de múltiplos gêneros. Coldplay, Beyoncé e Bruno Mars, por exemplo, mostraram que o formato pode se tornar uma festa colaborativa. A presença de Bad Bunny sinaliza que a NFL está consolidando a diversidade musical, trazendo ritmos latinos ao centro do palco.

Para quem acompanha a trajetória de Bad Bunny, a novidade tem um sabor ainda mais especial: ele acabou de encerrar uma residência histórica em Porto Rico, onde apresentou seu último álbum, DeBÍ TiRAR Más Fotos. Essa turnê doméstica foi descrita como “revolucionária” por críticos locais, mostrando a força da base de fãs da ilha.

Detalhes do show: onde, quando e quem pode aparecer

O Super Bowl LX acontecerá no Levi's Stadium, casa dos San Francisco 49ers, situado em Santa Clara, Califórnia. Tradicionalmente, o jogo acontece no primeiro fim de semana de fevereiro, então a expectativa é que a partida seja no dia 2 de fevereiro de 2026.

Embora a lista oficial de convidados ainda não tenha sido divulgada, a TODAY já jogou pistas: colaborações com artistas como Residente ou Rosalía são consideradas plausíveis, já que ambos já dividiram palco com Bad Bunny em shows recentes.

  • Data do evento: 2 de fevereiro de 2026
  • Local: Levi's Stadium, Santa Clara (CA)
  • Artista principal: Bad Bunny
  • Possíveis convidados: Residente, Rosalía, J Balvin
  • Expectativa de público: mais de 100 mil no estádio + 115 milhões de telespectadores

Reações de artistas, fãs e especialistas

Nas redes, a comunidade latina celebrou a escolha como “um reconhecimento tardio, mas merecido”. O produtor musical Tainy comentou que a produção do show deve misturar reggaeton, trap e elementos de música tradicional porto-riquenha, criando um "samba…de rua" que representa a essência do artista.

Por outro lado, críticos de entretenimento questionam se a produção conseguirá equilibrar o visual grandioso da NFL com a vibe mais intimista dos shows de Bad Bunny. Julianna Schneller, colunista da Variety, apontou que a logística de iluminar o campo gigantesco pode exigir "uma coreografia mais coreografada do que o usual".

Impacto econômico e cultural

Para a NFL, a escolha de um artista latam pode abrir portas de patrocínio com marcas que desejam explorar o mercado hispânico, estimado em mais de 60 milhões de consumidores nos EUA. Economistas apontam que o intervalo da Super Bowl gera cerca de US$ 150 milhões em receita publicitária; a presença de Bad Bunny pode ampliar ainda mais esse número, atraindo anunciantes de setores como bebidas energéticas, moda urbana e streaming de música.

Culturalmente, o evento pode reforçar a inclusão dos ritmos latinos na mídia mainstream. Pesquisas da Nielsen mostram que a participação de artistas latinos em transmissões de grande audiência aumentou 27 % nos últimos três anos – um salto que ainda não se refletiu em prêmios como o Grammy, mas que está mudando a percepção das gravadoras.

Próximos passos: o que esperar até o grande dia

Nos próximos meses, a produção do show deve ser afinada nos bastidores do Levi's Stadium. Rumores sugerem que a equipe de iluminação da Cirque du Soleil será contratada, garantindo pirotecnia sincronizada com “beats” de Bad Bunny. Além disso, a NFL promete divulgar um “teaser” oficial em dezembro de 2025.

Se tudo correr como o esperado, o Super Bowl LX pode ficar marcado não apenas como a 60ª edição do campeonato, mas como o evento que solidificou a música latina como peça central do espetáculo americano.

Histórico de Bad Bunny e a Super Bowl

Antes de 2026, Bad Bunny jamais havia se apresentado no intervalo da Super Bowl, embora outros artistas latinos – como Shakira (2020) e Bad Bunny’s colega J Balvin – já tenham passado pelos palcos da NFL. A trajetória do cantor, que começou em 2015 no SoundCloud, inclui 10 discos de platina, mais de 80 milhões de streams mensais e duas residências no Madison Square Garden. Essa trajetória demonstra como o artista evoluiu de um fenômeno viral para um nome institucional na indústria musical.

Perguntas Frequentes

Por que a escolha de Bad Bunny é importante para a música latina?

A presença de Bad Bunny no intervalo da Super Bowl coloca a música latina no maior palco televisivo dos EUA, reforçando a força de compra do público hispânico e inspirando outros artistas a buscar oportunidades semelhantes.

Quais artistas podem aparecer como convidados?

Embora ainda não confirmados, nomes como Residente, Rosalía e J Balvin são possíveis, já que já colaboraram com Bad Bunny em turnês recentes e têm perfil para o show da NFL.

Qual a data oficial da partida?

A partida da Super Bowl LX está prevista para 2 de fevereiro de 2026, seguindo o padrão de ocorrer no primeiro fim de semana de fevereiro.

Quanto a NFL pode ganhar com essa escolha?

A expectativa é que a publicidade associada ao show ultrapasse US$ 150 milhões, já que marcas buscam se conectar com o público latino, potencialmente elevando o valor em cerca de 10 % em relação a shows anteriores.

Como os fãs em Porto Rico reagiram ao anúncio?

Nas redes sociais, usuários de Porto Rico celebraram com hashtags como #BadBunnySuperBowl, destacando que a escolha representa um orgulho nacional e abre portas para artistas da ilha em eventos globais.

1 Comentários

  • Silas Lima
    Silas Lima

    É impressionante ver a NFL reconhecendo o peso cultural da música latina ao escolher Bad Bunny para o intervalo da Super Bowl. Esse gesto representa mais do que só entretenimento, é uma afirmação de que a representatividade importa em escala global. Quando um artista de origem porto-riquenha lidera um dos palcos mais vistos do mundo, isso inspira milhares de jovens que antes se sentiam à margem das grandes produções. Além do simbolismo, há também um aspecto econômico que não pode ser ignorado; as marcas já percebem o valor de se conectar com o público hispânico. A escolha também desafia o status quo da indústria musical, que historicamente privilegiou gêneros anglo‑saxões. Ao trazer reggaeton, trap e ritmos tradicionais para o estádio, a NFL abre espaço para novas narrativas sonoras. Essa mistura pode, inclusive, influenciar outras produções esportivas a incluírem mais diversidade em suas playlists. Não é questão de favorecer um artista em detrimento de outro, mas sim de reconhecer que a cultura latina tem poder de compra e de engajamento gigantesco. É um passo importante na luta contra a invisibilidade que ainda persiste em muitas categorias de premiação. Ao mesmo tempo, é crucial que a produção do show não sacrifique a qualidade artística em nome do espetáculo visual. Se a NFL conseguir equilibrar o visual grandioso com a energia íntima de Bad Bunny, terá criado um marco histórico. Devemos, porém, ficar atentos para que esse reconhecimento não seja apenas simbólico, mas que se traduza em oportunidades reais para outros artistas latinos. A mídia também tem um papel fundamental em dar continuidade a essa conversa, evitando que o hype desapareça logo após o evento. A longo prazo, isso pode abrir portas para colaborações entre grandes marcas e músicos emergentes da América Latina. Em resumo, a presença de Bad Bunny no intervalo é um sinal de que o futuro da música popular está cada vez mais interconectado. Vamos torcer para que o resultado seja tão autêntico quanto o talento do artista, e que sirva de inspiração para as próximas gerações.

Escreva um comentário