Segunda temporada de 'Vale o Escrito' chega à Globo em 2025 com novos personagens e tramas

Segunda temporada de 'Vale o Escrito' chega à Globo em 2025 com novos personagens e tramas

Nova temporada de 'Vale o Escrito' promete agitar ainda mais o universo do jogo do bicho

Nem todo mundo imaginava que uma série documental sobre o jogo do bicho conseguiria prender tanto o público, mas foi isso que aconteceu com 'Vale o Escrito', do Globoplay. E a notícia que muita gente esperava finalmente veio: a produção foi renovada para sua segunda temporada, que tem estreia prevista só para 2025. Para quem gosta de histórias cheias de intrigas, poder e bastidores, a espera vai valer a pena.

Por trás da série está Fellipe Awi, que não só criou como também escreve e dirige, junto com Ricardo Calil. E ainda tem supervisão de Pedro Bial, dando aquele selo de apuração e profundidade. A primeira temporada mostrou um mergulho nos bastidores dos bicheiros do Rio de Janeiro, revelando como as famílias controlam territórios, manejam dinheiro e têm influência até nos bastidores do samba. Não faltou tensão, depoimentos de personagens históricos e aquela mistura de realidade crua com dramas pessoais.

Novos personagens entram no jogo e histórias se expandem

Novos personagens entram no jogo e histórias se expandem

A segunda temporada vem com a promessa de avançar além dos nomes que já conhecemos. Mais famílias devem ganhar espaço, mostrando como o submundo do contraventor é ainda mais amplo do que parecia. Novos personagens entram para movimentar a trama, e as disputas territoriais, alianças e traições devem ganhar ainda mais destaque. O enredo continua apostando nas zonas cinzentas da moral: ninguém é totalmente bandido ou mocinho, o que transforma o público em testemunha dos paradoxos do poder informal.

Os bastidores da produção estão sendo mantidos em segredo, mas está claro que o sucesso da primeira temporada abriu portas para um aprofundamento ainda maior no universo dos bicheiros e seus impactos na cultura carioca, incluindo laços com escolas de samba e até políticos. É uma narrativa que mistura crime, tradição e vida cotidiana, mostrando como o jogo do bicho faz parte do DNA do Rio de Janeiro — esteja ele nas manchetes ou apenas rondando as esquinas da cidade.

Essa renovação é uma jogada estratégica da Globoplay, que tem apostado em séries com temas brasileiros e reais. Não é coincidência que a estreia vá marcar também o ano do 60º aniversário da TV Globo, mostrando que, mesmo com décadas de história, a emissora ainda aposta forte em inovação e relatos autênticos para fisgar um público cada vez mais exigente — e curioso pelos segredos escondidos no coração das grandes cidades.

20 Comentários

  • Getúlio Immich
    Getúlio Immich

    Essa série é um dos poucos documentários que realmente me prendem
    Mostra o Rio como ele é, sem filtros, sem romantização
    Se a segunda temporada trazer mais famílias, vai ser ainda mais pesado
    Espero que não censurem nada dessa vez

  • Bruno Rodrigues
    Bruno Rodrigues

    Bicho é o último sistema de poder paralelo que ainda funciona 🐷💰
    Esse negócio é o verdadeiro shadow government do Rio
    Quem domina o bicho, domina o samba, a política e o dinheiro sujo
    Segunda temporada vai ser um masterclass em poder informal

  • Guilherme Silva
    Guilherme Silva

    O bicho nunca morreu

  • MARIA AUXILIADORA Nascimento Ferreira
    MARIA AUXILIADORA Nascimento Ferreira

    OH MEU DEUS QUEM É QUE VAI SE LEMBRAR DESSA SÉRIE QUANDO TUDO FOR APAGADO??
    Essa é a verdadeira história do Brasil, não aquela que ensinam na escola
    Essa série é um grito de alma de um povo que nunca foi ouvido
    Eu chorei quando vi o velho Zé da Venda dizer que 'o bicho é a única coisa que não te pede RG'
    Isso aqui não é entretenimento, é terapia coletiva
    Se não viram a primeira temporada, vocês não conhecem o Rio
    É como se o Socrates tivesse feito um documentário sobre a máfia italiana
    Eu quero uma temporada só sobre os gatos de bicho que viram bispos
    ALGUÉM PODE ME DIZER SE VAI TER EPISÓDIO COM O SANTO DE BARRO??

  • Ernando Gomes
    Ernando Gomes

    É interessante observar como a série mantém um equilíbrio entre a narrativa jornalística e a dramatização, sem cair no sensacionalismo. A presença de Pedro Bial como supervisor de conteúdo é, sem dúvida, um fator decisivo para a credibilidade da produção. A escolha de focar nas estruturas informais de poder, ao invés de apenas nos crimes, demonstra maturidade editorial. Será que a segunda temporada abordará a relação entre o jogo do bicho e as comunidades quilombolas? Ou a influência nas lotéricas legais? Esses são pontos que merecem exploração.

  • Jorge Felipe Castillo Figueroa
    Jorge Felipe Castillo Figueroa

    a globo finalmente fez algo que nao é um reality show de casal que se odeia
    essa série é o que o brasil precisa: nao o que a gente quer ver, mas o que a gente precisa ver
    se eles nao mostrarem o cara que paga o salário do presidente da escola de samba com dinheiro do bicho, eu vou me mudar pra outro país
    eu juro que eu vou

  • Filipe Castro
    Filipe Castro

    Legal ver isso acontecendo. Acho que o público tá cansado de ficção e quer real. Essa série mostra que o Brasil tem histórias incríveis pra contar. Espero que dure muito.

  • Cleverson Pohlod
    Cleverson Pohlod

    eu tô aqui desde a primeira temporada e ainda me emociono
    tem gente que acha que bicho é só jogo, mas é vida
    é família, é tradição, é resistência
    quando vi o velho tio do bicho da Tijuca falando que 'o que a polícia não pode pegar, o tempo não pega não'... eu senti isso no peito
    essa série é um abraço pro Rio que ninguém ousa dar
    espero que a segunda temporada mostre mais mulheres, porque elas são as verdadeiras donas do jogo

  • Rozenilda Tolentino
    Rozenilda Tolentino

    A produção, apesar de aparentemente acessível, apresenta uma estrutura narrativa complexa, com múltiplas camadas de simbolismo e referências culturais que exigem um nível de leitura ativa por parte do espectador. A escolha de não utilizar narração expositiva, por exemplo, é uma decisão estética corajosa, que reforça a autenticidade do conteúdo. A presença de figuras históricas como testemunhas, ao invés de atores, contribui para uma verdade documental que raramente se vê em produções de grande orçamento.

  • david jorge
    david jorge

    isso aqui é o que o brasil precisa mais do que café da manhã
    é história viva
    quem acha que bicho é crime tá errado
    é cultura
    é jeito de viver
    espero que a globo não tente 'limpar' isso pra ficar mais bonitinho
    se fizerem isso, eu desisto da série

  • Wendelly Guy
    Wendelly Guy

    Mais uma série da globo tentando romantizar o crime. O jogo do bicho é ilegal por um motivo. Não é 'cultura'. É exploração. E essas famílias? São máfias. Não heróis. E o samba? É uma arte que não precisa desse lixo pra existir. Essa série é só mais um marketing para gente que gosta de drama barato.

  • OSVALDO JUNIOR
    OSVALDO JUNIOR

    O BRASIL NÃO PRECISA DESSA SÉRIE. ISSO É UM ATENTADO À DIGNIDADE NACIONAL. O JOGO DO BICHO É UM REMNESCENTE DO PASSADO COLONIAL. NÃO É TRADIÇÃO. É VERSÃO BRASILEIRA DO CRIME ORGANIZADO. A GLOBO ESTÁ VENDENDO A VERGONHA DO PAÍS COMO SE FOSSE FOLCLORE. ESSA SÉRIE É UMA OFENSA ÀS CRIANÇAS QUE NÃO SABEM QUE O BICHO É ILEGAL. ELES NÃO VÃO APRENDER HISTÓRIA. VÃO APRENDER A ACEITAR O CRIME COMO NORMAL. SE FOR RENOVADA, EU VOU FAZER UMA PETIÇÃO NO STF.

  • Luana Christina
    Luana Christina

    A existência do jogo do bicho, em sua essência, transcende a mera atividade ilegal: ela é um espelho da condição humana diante da desigualdade estrutural. Quando os sistemas formais falham, o informal surge como uma forma de justiça simbólica. A série, portanto, não retrata bicheiros - retrata a dor coletiva de um povo que foi abandonado pelas instituições. Cada aposta é uma oração. Cada número, um desejo. E cada família, uma resistência ontológica. Não se trata de crime. Trata-se de poesia sobrevivente.

  • Leandro Neckel
    Leandro Neckel

    Essa série é um engodo. O bicho não é 'cultura', é um sistema de lavagem de dinheiro que alimenta o tráfico. As escolas de samba? São usadas como fachada. Pedro Bial? Um coadjuvante de luxo. O que essa produção faz é transformar criminosos em heróis de novela. E o público cai. Porque é mais fácil acreditar em mitos do que enfrentar a realidade. Isso aqui não é documentário. É propaganda do crime.

  • Patrícia Gallo
    Patrícia Gallo

    Acho que o que mais me toca nessa série é a forma como ela mostra que o poder não precisa de terno e gravata para ser eficaz. Ele se veste de camiseta, de chinelos, de um sorriso que não te deixa ver a faca. O jogo do bicho é um sistema de troca que existe porque o Estado falhou em oferecer segurança, justiça e oportunidade. E as famílias que o mantêm? Elas não são só criminosas - são provedoras. Elas cuidam dos filhos dos filhos dos filhos. Elas pagam enterros. Elas dão comida. E isso, mesmo que ilegal, é humano. A série não glorifica o crime. Ela mostra que, em sociedades desiguais, o crime às vezes é a única forma de cuidar. E isso é o que nos assusta. Porque se o crime cuida, o que o Estado faz?

  • Murillo Assad
    Murillo Assad

    se a globo fizer uma temporada só com as mulheres do bicho, eu assino o contrato pra ser produtor
    elas são as verdadeiras chefes
    os homens são os rostos, mas as mulheres são os cérebros
    espero que mostrem a dona de casa que paga o salário do mestre de bateria com o lucro da aposta do 72
    isso é poder real

  • Marcos Suliveres
    Marcos Suliveres

    o que ninguém fala é que o bicho é o único sistema que ainda respeita o povo
    nenhuma lotérica te chama de 'vagabundo' quando perde
    o bicho te escuta, te entende, te dá uma chance
    essa série é a única coisa que não tenta te vender um sonho
    ela só mostra a vida
    com tudo que tem de feio e de lindo
    se a segunda temporada mostrar o que acontece com os filhos dos bicheiros que viram policiais... eu não vou conseguir dormir

  • João Paulo Moreira
    João Paulo Moreira

    essa serie é top, nao é o que todo mundo acha
    é tipo uma novela real, mas sem ator
    o que mais me pegou foi quando o velho falou que 'o bicho é o único que não te pede documento pra te dar esperança'
    isso é vida

  • Bruno Pacheco
    Bruno Pacheco

    o bicho é cultura msm nao é crime é tradição e se a globo tentar faze isso ficar bonitinho eles vão estragar tudo e eu vou desistir da serie e não vou mais assistir nada da globo

  • renato cordeiro
    renato cordeiro

    A renovação da série para uma segunda temporada representa, em termos semânticos e socioculturais, uma legitimação institucionalizada de uma prática ilegal. A escolha de um canal de massa como a Globo para veicular tal conteúdo, sob a alegação de 'autenticidade', configura um paradoxo epistemológico: a comercialização da marginalidade como espetáculo. A presença de Pedro Bial, figura de reconhecida credibilidade jornalística, atua como uma espécie de selo de legitimidade, que, paradoxalmente, dilui a crítica social que a produção pretende promover. A série, em vez de denunciar, naturaliza.

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