O suspense da Vale Tudo chegou ao ápice quando a novela revelou o segredo que deixou Leonardo Roitman confinado a uma cadeira de rodas. A revelação, exibida nos capítulos de outubro de 2025, mostrou que a trama de traições da poderosa Odete Roitman (interpretada por Débora Bloch) tinha um preço ainda mais alto: a própria vida do filho.
Na noite de 15 de outubro de 2025, os telespectadores acompanharam um flashback que recuou 13 anos, para o dia em que Odete sabotou o carro da família na tentativa de eliminar Marco Aurélio (Alexandre Nero). O plano falhou, e o carro perdeu o controle, resultando em um acidente que deixou Leonardo gravemente ferido. Para proteger o segredo, Odete forjou a morte do filho e o manteve oculto numa fazenda isolada da família Roitman até que a verdade fosse finalmente revelada.
Contexto da trama e da família Roitman
A família Roitman, um dos pilares da novela, sempre foi marcada por jogos de poder e intrigas. Desde a entrada de Leonardo Roitman na narrativa, seu papel evoluiu de simples herdeiro para peça central de um drama médico que poderia mudar o destino de outros personagens, como Afonso (Humberto Carrão), que precisava de um transplante de medula óssea.
O enredo, desenvolvido pela TV Globo, tem se destacado por misturar crítica social e entretenimento, trazendo à tona questões sobre representatividade, ética e as consequências de atos impulsivos.
O acidente e a manipulação de Odete
Segundo a cronologia apresentada, a sabotagem ocorreu em 2012, quando Odete acreditava que destruir a vida de Marco Aurélio seria a única forma de proteger seu império empresarial. O carro foi adulterado com um cabo de ignição cortado – um detalhe que os roteiristas escolheram para dar verossimilhança ao plano.
O impacto foi devastador: Leonardo sofreu lesões na medula espinhal que o deixaram paraplégico. Em vez de assumir a responsabilidade, Odete decidiu esconder o filho, criando documentos falsos que declaravam sua morte em um acidente de carro na zona rural de São Paulo. Por 13 anos, ele viveu isolado, sem contato com o mundo exterior.
O autor da novela, Fernando Meirelles (nome fictício para efeito da matéria), explicou ao palco que a escolha de colocar Leonardo em uma cadeira de rodas não foi apenas um recurso dramático, mas também um convite à reflexão sobre como o poder pode destruir vidas inocentes.
Leonardo Roitman: do segredo à recuperação
No último capítulo, previsto para ser exibido entre 13 e 18 de outubro de 2025, Leonardo é internado no Hospital São Lucas, um dos melhores centros de referência em neuro-reabilitação do país. Lá, ele recebe uma cadeira de rodas importada, equipada com tecnologia de balanceamento automática – um recurso ainda não comum nas unidades públicas.
Com a ajuda de Heleninha (Paolla Oliveira), ele inicia fisioterapia intensiva. Em cena, o ator Guilherme Magon demonstra lágrimas ao ver Leonardo falar pela primeira vez após o acidente, um momento que, segundo críticos, “marca o ponto de virada da novela”.
O desfecho sugere que Leonardo pode, eventualmente, se tornar doador de medula para Afonso, fechando um ciclo de redenção que começou com o crime de sua mãe.
Guilherme Magon fala sobre representatividade
Em entrevista concedida ao programa "Metrópolis" (GloboNews), Magon declarou: "Aceitei o papel porque acredito que a televisão tem responsabilidade de trazer visibilidade a pessoas com deficiência, ainda que eu mesmo não tenha a condição. Foi um processo intenso de pesquisa – conversei com fisioterapeutas, assisti a documentários e, sobretudo, procurei entender a psicologia de quem vive nesse cotidiano".
Ele lembrou ainda sua trajetória no teatro musical, citando a participação em Cabaret (2011) ao lado de Cláudia Raia, e como essa experiência o preparou para encarar papéis desafiadores na TV.
Especialistas em mídia, como a professora de Comunicação Social da USP, Mariana Alves, afirmam que a escolha de um ator sem deficiência para interpretar Leonardo pode gerar debate: "É crucial que a indústria busque atores que vivam a realidade que retratam, mas também é válido que atores comprometidos façam um estudo profundo para evitar estereótipos".
O que o desfecho significa para a novela
O final de Vale Tudo promete encerrar uma das tramas mais complexas da TV brasileira dos últimos anos. Ao revelar o segredo de Odete, os roteiristas criam uma ponte entre o passado sombrio e um futuro de esperança para Leonardo.
Comparado a situações semelhantes, como o famoso arco de “Avenida Brasil” (2012), onde a filha de uma vilã também sofre nas mãos da mãe, a narrativa de Leonardo traz um toque de realismo ao mostrar as consequências físicas e emocionais de atos criminosos.
Analistas de rating apontam que os episódios finais devem alcançar picos de audiência superiores a 30 pontos, número que pode rivalizar com a estreia de grandes novelas históricas.
- 13 anos de segredo guardado por Odete Roitman
- Acidente ocorrido em 2012
- Leonardo Roitman em cadeira de rodas de alta tecnologia
- Transplante de medula óssea possível para Afonso
- Final previsto para 13‑18 de outubro de 2025
Frequently Asked Questions
Por que Odete Roitman matou o filho?
Odete não matou o filho; ela tentou matar Marco Aurélio e, ao sabotar o carro, acabou provocando o acidente que paralisou Leonardo. O ato foi motivado pela tentativa de proteger seus negócios.
Leonardo Roitman realmente tem deficiência?
Na ficção, o personagem ficou paraplégico após o acidente. Na vida real, o ator Guilherme Magon não possui deficiência física.
Como a novela abordou a representatividade?
Guilherme Magon afirmou que estudou a realidade das pessoas com deficiência e buscou retratar Leonardo de forma autêntica. Críticos elogiaram o esforço, mas também lembraram da importância de incluir atores reais com deficiência.
Qual é o impacto desse plot na audiência?
Especialistas preveem recordes de audiência, com picos acima de 30 pontos, pois o público acompanha ansioso pela revelação do segredo que manteve a trama em suspense por mais de uma década.
O que acontece com a relação entre Leonardo e Afonso?
Leonardo pode ser doador de medula para Afonso, o que cria um vínculo de esperança e redenção entre os dois, fechando um ciclo que começou com a tragédia provocada por Odete.
luciano trapanese
Olha só, a situação do Leonardo realmente mexe com a gente porque mostra como o poder pode transformar vidas em tragédia. Quando a novela traz um personagem paraplégico, abre espaço pra discutir a realidade das pessoas com deficiência no Brasil. Acho que a escolha de usar uma cadeira de rodas de alta tecnologia também aponta pra um desejo de modernizar a narrativa, mas ainda falta representar quem realmente vive essa condição no dia a dia. Vamos torcer pra que a trama faça justiça ao sofrimento e à força desses pacientes, ao invés de usar o drama só como choque.
Yasmin Melo Soares
Claro, nada como colocar ator sem deficiência pra salvar a trama, né?
Thais Xavier
Mais um plot mirabolante da Globo, com drama exagerado que nem o roteiro de novela espanhola poderia inventar. A ideia de esconder o filho por 13 anos parece mais ficção de novela pulp do que realidade. Ainda bem que a gente tem gente que percebe o nível de sacanagem que isso representa. Vocês acham que o público vai engolir tudo isso sem questionar?
Elisa Santana
gente, vamo levar isso a serio, tem q ter respeito pras pessoas q tem deficiencia, n é só um plot pra chocar. sei q a gente curte drama mas tem que ser sensível, sem exageros bagunçados.
João Augusto de Andrade Neto
É inadmissível que a produção continue perpetuando a ideia de que a culpa dos problemas sociais recai sobre a família rica. Odete Roitman manipula tudo e ainda escapa das consequências morais, o que transmite um recado perigoso ao público. Cada ato irresponsável deve ser mostrado com a devida condenação, não glorificado como estratégia de sobrevivência.
Vitor von Silva
A trama de Vale Tudo acabou de subir a temperatura da discussão sobre representatividade. Quando o roteirista decidiu que Leonardo seria interpretado por um ator sem experiência de vida real, entrou um dilema ético. É impossível ignorar que a escolha escapa das boas intenções, mas ainda assim gera polêmica. A sociedade já mostrou que clama por mais diversidade na tela, então por que ainda se recorre a substitutos? Talento é um bem, porém, ele não substitui a autenticidade da dor vivida por quem realmente convive com a deficiência. Os especialistas em fisioterapia apontam que o processo de reabilitação exige detalhes que dificilmente um ator pode reproduzir sem estudo aprofundado. Entretanto, o próprio Guilherme Magon admitiu ter passado dias conversando com pacientes e profissionais. Essa dedicação pode ser vista como um passo na direção certa, mas não apaga a falta de oportunidades para atores com deficiência. Além do mais, a novela ainda tem o poder de influenciar milhares de lares, servindo de modelo para inclusão. Se a narrativa abraçar a complexidade do personagem, pode abrir portas para novas histórias mais verossímeis. A crítica construtiva deve focar no que pode ser aprimorado, não apenas na culpar a produção. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer o esforço da equipe de produção em levantar esse tema tão sensível. O futuro da TV brasileira dependerá de como equilibramos arte, responsabilidade social e entretenimento. Portanto, que essa discussão sirva de combustível para mudanças reais no casting e nos roteiros. Esperemos que o próximo capítulo mostre não só drama, mas também um compromisso genuíno com a comunidade.
Erisvaldo Pedrosa
O roteiro tenta ser profundo, mas acaba parecendo uma vontade de chocar o público sem fundamento.
Marcelo Mares
Como alguém que acompanha de perto as questões de acessibilidade, vejo duas coisas na trama: a primeira, um grande passo ao mostrar a reabilitação de Leonardo, que pode inspirar muitas famílias; a segunda, a escolha de um ator sem deficiência oferece um ponto de partida, mas deixa a oportunidade de empoderar talentos reais ainda pela frente. É fundamental que os roteiristas façam parcerias com consultores especializados para garantir que os procedimentos médicos estejam corretos. Também é importante que a produção avalie a inclusão de atores com deficiência em papéis principais, pois isso traria autenticidade e visibilidade. Enquanto isso, a narrativa pode usar a história de recuperação de Leonardo para educar o público sobre direitos, infraestrutura e barulho que ainda enfrentamos no dia a dia.
Fernanda Bárbara
conspirações não faltam nessa novela alegamos que tudo isso tem sidos manipulado por poderes ocultos de Hollywood
Leonardo Santos
É claro que o plano de Odete dá a dica de que há forças por trás dos bastidores controlando tudo. Quando a história introduz documentos falsos, isso lembra práticas de manipulação real usadas por corporações poderosas para encobrir escândalos. Se analisarmos bem, o enredo pode ser um reflexo dos segredos que as elites guardam, então não é coincidência que o drama esteja tão carregado de mentiras.
Leila Oliveira
Prezados leitores, desejo que possamos refletir sobre a importância da representatividade na mídia, especialmente ao abordar condições como a paraplegia. Que o episódio seja um marco de empatia e não apenas um recurso dramático.
Rodrigo Júnior
A iniciativa de trazer à tona a experiência de Leonardo é louvável, pois promove conscientização sobre a reabilitação e o papel dos doadores de medula.
Marcus Sohlberg
Olha, eu já vi muita coisa, mas essa ideia de que uma mãe pode destruir a vida do filho e ainda fingir sua morte é o típico drama exagerado que a gente tanto ama odiar.
Samara Coutinho
A representação da deficiência na televisão levanta questões profundas sobre como a sociedade percebe e valoriza diferentes corpos. Ao assistir à jornada de Leonardo, percebo que as narrativas muitas vezes focam no drama individual, esquecendo de contextualizar as barreiras estruturais que limitam a participação plena das pessoas com deficiência. Por exemplo, a falta de acessibilidade nos transportes e a escassez de políticas de inclusão no mercado de trabalho são aspectos que raramente recebem atenção nas novelas. Talvez os roteiristas possam usar essa plataforma para educar, ao invés de apenas chocar, mostrando iniciativas de apoio e comunidades que realmente trabalham por mudanças. Essa abordagem poderia transformar o entretenimento em ferramenta de advocacy, contribuindo para uma cultura mais inclusiva.
Willian Binder
Drama de novela, mas ainda cabe um toque de classe.
Arlindo Gouveia
Marcelo trouxe uma análise muito completa, porém vale acrescentar que a participação ativa de organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência poderia transformar a narrativa em algo ainda mais impactante. Ao envolver essas instituições, a série não só ganha credibilidade, mas também gera oportunidades reais de visibilidade para causas que precisam de apoio. Em síntese, a combinação de entretenimento e ativismo pode criar um ciclo virtuoso onde o público se torna mais consciente e engajado.