Qualidade da água: dicas práticas para garantir água segura em casa

Você já parou pra pensar se a água que sai da torneira está realmente boa? Não precisa ser um especialista para perceber sinais de água ruim: cheiro forte, cor estranha ou gosto metálico são alertas fáceis. Neste texto a gente vai explicar como identificar problemas, quais são os contaminantes mais comuns e o que fazer para deixar a água adequada para consumo.

Como saber se a água está boa?

O primeiro passo é observar o aspecto físico. Se a água estiver turva, com partículas ou manchas, algo está errado. Depois, faça o teste do cheiro: água com cheiro de cloro em excesso ou de mofo indica que o tratamento pode estar falhando. O gosto também conta – se parecer metálico, pode haver ferro ou cobre em níveis elevados.

Para quem quer mais segurança, existem kits de teste rápido que medem pH, dureza, cloro e presença de bactérias. Eles são baratos e dão resultados em poucos minutos. Outra opção é solicitar ao fornecedor um laudo de qualidade, que as companhias de água são obrigadas a entregar anualmente.

Os principais contaminantes e seus riscos

Alguns produtos químicos aparecem com frequência nas análises de água. O chumbo, por exemplo, pode chegar pelas tubulações antigas e causar problemas neurológicos, principalmente em crianças. O nitrato costuma aparecer em áreas rurais, vindo de fertilizantes, e pode provocar intoxicação em bebês.

Já as bactérias como E. coli sinalizam falha no processo de desinfecção e podem causar diarreia e vômito. Se o relatório mostrar presença de coliformes, a água não está segura para beber.

Além disso, a água pode conter microcistinas – toxinas de algas – que aparecem em reservatórios mal controlados. Essas substâncias afetam o fígado e, em altas doses, o sistema imunológico.

Medidas simples para melhorar a qualidade da água

Se o seu teste apontou algum problema, não entre em pânico. A maioria das soluções é prática e barata. Para eliminar micro‑organismos, a fervura por 5 minutos é eficaz. Filtros de carvão ativado reduzem cloro, sabor e alguns metais pesados. Para remover partículas maiores, um filtro de areia ou um purificador de osmose reversa faz o trabalho.

Manter os reservatórios limpos também ajuda. Evite acumular folhas ou lixo perto de cisternas e limpe o tanque a cada seis meses. Se a sua casa tem encanamento antigo, vale a pena trocar os canos de chumbo por PVC ou cobre aprovado.

Outra dica importante: use água filtrada para preparar alimentos que não serão cozidos, como saladas e sucos. Assim você evita a ingestão de contaminantes que a fervura não elimina.

Quando procurar ajuda profissional

Se os testes apontarem valores acima dos limites recomendados pela Anvisa, chame um especialista. Empresas de tratamento de água podem instalar sistemas de purificação adequados ao seu consumo. Em casos de suspeita de contaminação por produtos industriais, a Vigilância Sanitária deve ser acionada.

Os profissionais da Unimed também podem orientar sobre riscos à saúde relacionados ao consumo de água contaminada, especialmente para grupos vulneráveis como gestantes, crianças e idosos.

Em resumo, cuidar da qualidade da água não precisa ser complicado. Observe, teste, filtre e, se necessário, procure apoio especializado. Assim você garante água limpa, segura e protege a saúde de toda a família.

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