Terremoto: tudo que você precisa saber

Quando falamos de terremoto, é a liberação súbita de energia acumulada nas rochas da crosta terrestre, que gera vibrações perceptíveis na superfície. Também conhecido como sismo, ele pode acontecer em qualquer lugar onde placas tectônicas interagem. Sismo é o termo técnico usado por geólogos para designar o fenômeno de tremor do solo é a palavra mais comum nos noticiários quando a população sente o chão tremer. O terremoto afeta edificações, infraestruturas e, claro, vidas humanas, por isso entender como ele funciona é o primeiro passo para se proteger.

Como nasce um terremoto?

O ponto de origem, chamado hipocentro, fica a quilômetros de profundidade. A tectônica de placas é a ciência que estuda o movimento das grandes placas que compõem a superfície da Terra é a principal responsável por gerar essas rupturas. Quando duas placas colidem, se afastam ou deslizam uma sobre a outra, a fricção acumula tensão. Quando a tensão ultrapassa o limite de resistência das rochas, ocorre a falha e a energia se libera como ondas sísmicas. Esse processo cria o clássico ciclo de compressão‑liberação que está na base de praticamente todos os terremotos registrados. A magnitude da liberação depende da área da falha e da quantidade de energia acumulada.

A intensidade de um terremoto é quantificada principalmente pela escala Richter, que atribui um número logarítmico à amplitude das ondas registradas. Cada ponto na escala representa um aumento de dez vezes na amplitude e cerca de 31,6 vezes mais energia liberada. Assim, um terremoto de magnitude 6,0 libera quase 32 vezes mais energia que um de 5,0. Essa medida ajuda autoridades a classificar o potencial de dano e a coordenar respostas de emergência. Além da escala Richter, outras métricas como a Escala de Mercalli avaliam os efeitos observados nas construções e nas pessoas, oferecendo um quadro mais completo do impacto.

A tecnologia moderna trouxe o monitoramento sísmico que envolve redes de sensores capazes de detectar vibrações no solo em tempo real. Estações espalhadas por regiões vulneráveis enviam dados a centros de alerta que, em poucos segundos, podem ativar sirenes e mensagens de celular. Esse sistema reduz o tempo entre o início do movimento e a notificação ao público, permitindo que pessoas busquem refúgio antes que os efeitos mais intensos atinjam as áreas habitadas. O monitoramento também alimenta bancos de dados usados por cientistas para melhorar modelos de predição e planejar códigos de construção mais seguros. Em conjunto, esses recursos criam um ciclo de prevenção‑resposta que salva vidas e diminui prejuízos materiais.

Agora que você já conhece a origem, a medição e as ferramentas de alerta, fica mais fácil entender por que cada notícia sobre terremotos traz detalhes sobre a magnitude, a localização do epicentro e as recomendações de segurança. Na lista de artigos abaixo você encontrará análises de eventos recentes, guias práticos para preparar sua casa, explicações sobre como as placas se movimentam e dicas de como agir durante o tremor. Explore o conteúdo e fique por dentro de tudo que precisa saber para estar preparado quando a terra começar a tremer.

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